sexta-feira, 27 de julho de 2012

Marumbi com sol - 20/07/2012

O objetivo desse post é mostrar as fotos. Um descrição bacana da subida pode ser lida no blog do Luiz Eduardo.

O conjunto visto da estação Engenheiro Lange

O conjunto visto da estação Marumbi

Um bando de Saíras-sete-cores em frente à estação Marumbi

Serra do Ibitiraquire vista da trilha frontal

Lá atrás, a Serra da Baitaca vista da trilha frontal

Serra da Farinha Seca vista da trilha frontal

Serra da Farinha Seca vista da trilha frontal

Anhangava (no centro da foto) visto do cume do Olimpo

Vista do cume do Olimpo para a parte sul da cadeia, com destaque para o Morro do Leão (o mais alto da cadeia)

Almoço no cume do Olimpo

Vista do Olimpo para a Serra da Farinha Seca

Descida do Olimpo pela trilha vermelha com vista para nordeste

Vista para norte a partir do Olimpo

Abrolhos visto da Ponta do Tigre

Em cima da Ponta do Tigre

Em cima da Ponta do Tigre


O conjunto visto da estação Marumbi no fim da tarde

terça-feira, 24 de julho de 2012

Segunda incursão na trilha do Marco 22 - 21/07/2012

Segundo episódio do planejamento da travessia Ciririca - Graciosa (Fotos por Thiago Mayer)

Fomos eu, o Thiago Mayer e o Gustavo, dessa vez com o carro do Gustavo. O objetivo era repetir o trajeto da primeira incursão para obter dados mais realistas de velocidade média rio abaixo, o que é uma informação extremamente importante na hora de planejar a travessia (em quanto tempo faremos, onde devemos parar, a que hora chegaremos no final, etc). Havia a esperança pouco realista de chegarmos até o dique e também a esperança de encontrar a trilha que ia até a confluência, mas isso era secundário. O importante era subir e descer o rio e calcular a velocidade. Revisando os pontos mais importantes:


  • Marco 22: início da trilha, na Estrada da Graciosa;
  • Entrada Rio: ponto onde entramos no rio na primeira incursão;
  • Primeira Incursão: ponto até onde fomos na primeira incursão;
  • Confluência: confluência que quase dobra a vazão do Rio Mãe Catira, e onde desemboca uma provável trilha que não conhecíamos.
A mínima prevista para o dia era de 9 graus, ideal para tomar banho de rio e escalar cachoeira. Estacionado o carro no mirante do alto da serra, descemos os 800 metros até o Marco 22 e começamos a trilha às 9h00. Eu tinha o track da primeira incursão, que foi seguido quase que cegamente. Às 9h57 chegamos ao rio.

Na Graciosa, Thiago Mayer com sua câmera à prova de Rio Mãe Catira

A subida do rio foi muito mais rápida do que na primeira incursão: em 3h34 subimos 1587 metros. Passamos a ilha onde o Toledo esperou na outra incursão, passamos por mais outra ilha e chegamos a uma cachoeira grandinha, que oferecia certo perigo, o que nos motivou a subir a encosta e ir pelo mato. Passamos a confluência e, alguns metros à frente, uma segunda cachoeira, seguida de uma terceira, que foi nosso destino final. A segunda era bem peculiar, com água fluindo apenas no canto esquerdo do paredão, como mostra a imagem:

Segunda cachoeira. Gustavo em baixo e eu lá em cima.

Pensei que no verão a vazão aumenta e o canto direito também começa a jorrar água, formando uma dupla de cachoeiras conhecida como Gêmeas da Mãe Catira. Mas revendo um artigo que eu havia lido sobre as Gêmeas constatei que essa queda que encontramos não tinha nada a ver com elas. Essa região é pouquíssmo explorada, pouco conhecida e quase nada documentada. A única certeza é que, nesse trecho, a altura das quedas e o fluxo de água exigem todo cuidado e atenção possíveis, tornando a navegação pela encosta a opção preferencial, evitando o rio e as quedas.

Por volta das 13h00 sentamos para comer antes de iniciar o retorno. Durante o retorno eu já estava farto de ficar pulando de pedra em pedra no rio, sempre usando os braços como apoio, e decidi subir alguns metros da encosta, que naquele trecho se mostrava relativamente transitável. O Thiago e o Gustavo concordaram em arriscar a mudança de estratégia, subimos para o mato e eis que... encontramos a trilha!!! Encontramos a trilha que desemboca na confluência (vide figura lá em cima) e que vem desde o Marco 22. A partir daí a volta fluiu muito bem, com exceção de alguns pontos duvidosos em função da pouca densidade da mata (conforme já comentado no relato da primeira incursão). O retorno pela trilha durou 1h40, o que demanda, é claro, uma nova incursão, dessa vez explorando a trilha na ida e na volta, possibilitando um progresso total muito maior dado o tempo economizado.

Ida em verde e volta em amarelo

Progresso da incursão comparado à extensão da travessia Ciririca - Graciosa

Na volta, comemos uma coxinha de aipim no boteco do mirante e ficamos apreciando a vista que este oferece da Serra do Ibitiraquire. O céu estava totalmente limpo.

Pico Paraná e Ciririca vistos do Mirante

Conclusão: uma terceira incursão é extremamente interessante, aproveitando o atalho encontrado. Deverá ser a última (por este lado) antes da travessia.

Primeira incursão na trilha do Marco 22 - 08/05/2012

Primeiro episódio do planejamento da travessia Ciririca - Graciosa

Toledo, Marco 22, eu e Joel


Os objetivos eram claros: encontrar o Rio Mãe Catira, subir seu leito até as 12h30 e voltar, sempre atentos a possíveis entradas de trilhas. Com isso teríamos uma estimativa de desempenho no rio, informação fundamental na hora de planejar a travessia. Também queríamos pegar o ponto em que devemos sair do rio, pois o Rio Mãe Catira e a travessia dele até o Marco 22 da Estrada da Graciosa compõem a última etapa da travessia Ciririca - Graciosa.

Fomos eu, o Joel e o Toledo. Pegamos o ônibus Curitiba-Paranaguá na rodoviária e chegamos ao mirante da Graciosa pouco antes das 9h00. Na ida, o motorista nos informou que o mirante não é ponto de parada para o ônibus na volta mas que ele pararia se nós acenássemos, e deixou claro que outros motoristas provavelmente não farão isso nas próximas vezes. Descemos do ônibus no mirante, descemos os cerca de 800 metros na estrada até chegarmos ao Marco 22 e começamos a trilha às 9h00 em ponto. A trilha no começo é bem batida e sem percalços. O fato da mata ser pouco densa naquela altitude facilita a caminhada mas dificulta a navegação, pois o pouco mato por vezes faz parecer que há trilha onde na verdade não há. Mas depois de algumas horas (o que não era o caso naquele momento) começa a ficar mais intuitivo identificar trechos de "não-trilha" pois há mudas despontando do chão.

Joel e Toledo descendo a Graciosa até o Marco 22

Mata atlântica pouco densa e bastante amigável nessa altura da serra

Os únicos obstáculos são troncos gigantes de árvores cruzando a trilha. Em vários pontos há marcas recentes de facão e e folhas grandes recém-cortadas caídas no chão, o que evidencia que alguém frequenta a trilha. A coisa vai sem dificuldades até a hora de descer a encosta que leva ao rio Mãe Catira. Ali não há trilha, a encosta é extremamente íngreme e há pouca vegetação pra se agarrar, basicamente composta de plantas com espinhos infames e xaxins e outras árvores sem consistência nenhuma, que descolam do chão no primeiro empurrão. Inclusive fica a dica: nunca use um xaxim como apoio, pois não vai te ajudar em nada e você provavelmente vai matar a planta arrancando-a do chão. A descida da encosta foi especialmente lenta, pois o Toledo, apesar de exímio corredor e esgrimista, não tem familiaridade nenhuma com os desafios e transposições de obstáculos que o montanhismo paranaense exige, e estava com o condicionamento físico um pouco enferrujado. Dessa forma, aos trancos e barrancos, chegamos à margem do rio às 10h30. Olhando o track no GPS constatamos que o caminho que fizemos vai praticamente em linha reta do Marco 22 ao rio Mãe Catira, enquanto que as imagens de tracks (os tracks mesmo não foram disponibilizados) que tínhamos de outros relatos cortavam pela floresta caindo no rio 950 metros acima de onde nós entramos. Note-se 950 metros no rio Mãe Catira naquela altura é um baita trabalho. Mas enfim, a trilha que encontramos foi aquela, e ela levava para o rio, que era o objetivo do dia.

Levamos uma hora para subir 230 metros no rio, pois nosso colega teve sérias dificuldades em transpor obstáculos e escalar pedras. Às 11h35, o Toledo resolveu esperar-nos em uma ilha que existe naquela altura do rio, e eu e o Joel subimos 615 metros em 40 minutos. Paramos às 12h15 poucos metros antes de onde desemboca a trilha a que me referi antes, mas não sabíamos. Na semana anterior eu havia identificado os pontos no Google Earth baseado nas imagens dos tracks, mas simplesmente esqueci de baixar os pontos para o GPS na noite anterior. O castigo foi percorrer o rio na volta. Mas de qualquer forma teríamos de percorrê-lo mesmo, pois tínhamos de resgatar o Toledo. Descemos o rio, encontramos o Toledo dormindo na ilha e voltamos tudo. A subida da encosta sem trilha foi a parte mais complicada, pois muitas vezes simplesmente não há onde se agarrar e o único recurso é cravar os dedos na terra. Subimos de volta ao mirante do alto da serra, lavamos as botas e as pernas, comemos a tradicional coxinha de aipim com caldo de cana, acenamos para o ônibus quando ele passou e voltamos para Curitiba. O Joel não tinha levado tênis e meia extras para voltar seco e obviamente pegou uma gripe.

Progresso da incursão...

...e quanto isso representou na extensão total da travessia


Conclusão: o buraco é muito mais embaixo e o desafio é muito maior do que imaginávamos, o que me deixou especialmente empolgado para voltarmos lá e medirmos desempenho novamente, dessa vez tentando achar a trilha, se é que ela existe. Com a declaração do Toledo que não participaria da travessia, uma nova incursão era obrigatória.

domingo, 22 de julho de 2012

O Marumbi nos seus melhores ângulos

Quem pratica montanhismo na Serra do Mar paranaense sabe que uma das partes mais legais de subir um morro é a vista que ele proporciona dos outros. Reconhecer as montanhas das serras do Ibitiraquire, Farinha Seca, Marumbi, Baitaca e Prata é uma atividade de cume quase obrigatória quando as condições atmosféricas permitem. Colecionar ângulos e enquadramentos revela-se um hábito muito interessante dada a exuberância da Serra do Mar no litoral paranaense. Com isso em mente, criei esse post (que espero ir editando mais tarde adicionando novas fotos) com fotos tiradas por mim do Maciço do Marumbi. Nenhuma preferência pessoal por esse conjunto em específico, mas é que têm saídos algumas fotos boas, a despeito de terem sido feitas com uma singela Sony Cybershot.

A clássica imagem do conjunto visto a partir da estação Marumbi na Ferrovia Curitiba Paranaguá. Essa foto foi tirada em 20 de julho de 2012 por volta das 16h após eu e mais três colegas percorrermos o conjunto subindo pela trilha branca e descendo pela vermelha. É raro ver o céu do Marumbi assim sem nuvens, e por isso conseguir tirar essa foto clássica é um raro privilégio. Clássica porque é a imagem emblemática do conjunto, presente por exemplo na capa do livro "As Montanhas do Marumbi" de Nelson Luiz Penteado Alves. Repare-se na cabeça do tigre despontando por trás do Abrolhos.

Essa é de cima do Anhangava, feita às 8h da manhã num sábado de verão, 4 de fevereiro de 2012. A silhueta do maciço permite que se identifiquem os principais cumes, e logo à esquerda emergem das nuvens também alguns morros da Serra da Farinha Seca.

Visto do Santuário de N.S. do Cadeado, tradicional ponto de parada do Caminho do Itupava, em 9 de março de 2012.

Visto da igreja matriz de Morretes, em 27 de maio de 2012. Dia em que eu e a Aline mostramos ao pai dela que o litoral do Paraná é bem mais que "as praias do Paranã".


Do Samambaia, que é aquele morro "anexo" ao Anhangava onde fica o campo de asa delta. 7 de julho de 2012, sábado de sol raro no inverno.

domingo, 15 de julho de 2012

Escalada no Anhangava - 15/07/2012

Fim de semana de céu seco seco seco e pedras trincando ao sol.

Via Preto no Branco

Vista de cima de uma das vias do setor Interiores